domingo, 10 de outubro de 2010

Voltar à Terra… Não, Voltar a SER!

Vesti um casaco de chuva, calcei umas botas de frio, coloquei um cachecol de sol para nunca deixar arrefecer o meu coração, nem esta minha impressão de rol.
A água abate a terra, a terra que te cobre, as lágrimas essas são minhas mas não as quero de tristeza apenas de alívio que tens agora contigo.
De poucas palavras, as poucas que diziam tanto, as poucas que escolhias cautelosamente, as poucas sempre na hora certa, as poucas que tanto e tão pouco fizeram.
Aguardo te, como uma força, não te quero ver, nem ouvir, apenas sentir que estás por perto, que estás em pleno de tanta atenção sobre o mal que não se controla a ele mesmo.
Dispo as luvas de vento, deixo cair o chapéu de ternura, essa sim sempre presente, em cada beijo, em cada afago, em cada carinho repleto de admiração.
E quase, pela mesma cor de olhar, pelo quase tom de cabelo, por quase não te perceber, nunca estarei quase para te esquecer. Nunca!  

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