quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Diamantada| a Estrada|

A um fim de um princípio maior, talvez gigante, por entre risos e devaneios impossíveis de esquecer, impossível de prever, impossíveis de não se repetirem, golpe consciente de liberdade ardente, pura, revestida pela verdade de uma certeza presente, de um querer alcançado. Merecido|! 

Sedas velhas, transparentes de tão novas aos olhos de todos, dos meus que quase vivem desde sempre com elas, rasgos abertos e fechados de linhas sobrepostas, de toques imagináveis de um prazer doce, de te olhar cruel e amargo, de ver como nunca esperei conseguir fazê-lo. Sentido|!

Quero vida, quero vidas, quero dançar, quero beber, quero pintar e traçar uma vida minha, só minha em que todos façamos parte, em que todos percebam que nunca me vão entender, nem bebem, nem dançar, nem pintar num traço refinado e delicado, não imaginam que seja assim, fragilmente. Diamantado|!

Rolam corpos, respiração de momentos fechados mas completos, de confissões deliciosas, de arrepiar pujante, de mãos erguidas, de costas voltadas, de gritos acesos, de afagamentos perpétuos, de apelos fortes, de sabores, de saliva dourada, de suor de prata, de vinho envelhecidos pelo Presente. Gourmet|!

No descanso de uma visita lenta, tranquila, onde a verdade do que foi um momento, não interessa, é a vida respeitando o caminho, o que teve que ser para andar em frente, o cheiro limpo do que não era para não ser, como se deve ter esta certeza sempre, absoluta, assim nada acaba. Glamour|!