sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pé entre pé…

Derreto me. Trepo escadas, ambiciono loucuras que me pregam ao chão, e fazem a evolução.

Sem pó, esse chão, que me delicia e acaricia, que me quer e agarra, que me puxa e beija.

Não me possui, apenas me venera, apenas desespera pela dissociação, pelo coadunar da atracção.

Mas não me chega, pouco me exalta, não me assusta, não me preenche, e tão pouco me sente pelo que não quero, pelo que não sinto.

Apenas pelo que entendo do caos da perfeição da situação, da sedução que me faz olhar e do que brilha sem reluzir.

Era preciso ter se mais, e no mais caminho que se vai abrindo para uma loucura permanente, existe o cheirar, o aroma de querer e desejar ser…