Derreto me. Trepo escadas, ambiciono loucuras que me pregam ao chão, e fazem a evolução.
Sem pó, esse chão, que me delicia e acaricia, que me quer e agarra, que me puxa e beija.
Não me possui, apenas me venera, apenas desespera pela dissociação, pelo coadunar da atracção.
Mas não me chega, pouco me exalta, não me assusta, não me preenche, e tão pouco me sente pelo que não quero, pelo que não sinto.
Apenas pelo que entendo do caos da perfeição da situação, da sedução que me faz olhar e do que brilha sem reluzir.
Era preciso ter se mais, e no mais caminho que se vai abrindo para uma loucura permanente, existe o cheirar, o aroma de querer e desejar ser…
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