segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Viver... Aí!

O meu coração não regressou ainda ao meu peito, voa ainda por onde quer, recebe o bom das estrelas, os sonhos de quem dorme descansado nos ombros dos Deuses mais improváveis, sem sentirem a ânsia de ter ou querer.

Quando o meu coração regressar ao meu peito, vou lhe contar todas as minhas aventuras, todos os meus anseios, todos os meus sonhos e vontades, falarei de todos os caminhos verdes que tenho percorrido até agora, verdes escuros, verdes opacos.

Se o meu coração encontrar a rota certa até ao meu peito, ficarei certa, foram estes caminhos verdes de madeira aberta, de ramos fortes, de cor cerrada, de um beijo só, de um obrigado único, de um lugar à minha porta, só para ser olhado!  

Foi no campo que encontrei, no meio de um campo sem fim, sem muitas conversas, sem muitas palavras, sem muito sentir, e depois quantos caminhos fora destes caminhos percorreremos juntos, quantos povos nos irão encontrar, quantas vidas se ajudará…


É segredo, mas o meu coração pediu para te dizer que está a regressar ao teu peito, pois arrancaste o teu para me dares a mim, a mim, que não tinha coração há tanto tempo, a mim que te escolhi para me fazes sentir o coração outra vez.

O meu coração só podia viver aí!