segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Gift…

Já não há mais palavras que me lembre de enviar onde nunca chegam, onde não fazem diferença, fiz o que tinha para fazer, fiz o que me parecia correcto ao impulso que rege a minha espontaneidade, fui me adaptando e vivendo o que me servia e fazia melhor…

Agora já não há razão para continuar, voo noutros céus e libertei me de vez das amarras pesadas do conflito que o pensamento não deixa ver como deveria ser, mentes confusas, mentes influenciáveis por presenças fúteis, e camas vazias de alma.

Coração duro, magoado pela verdade que sempre projectei mas sempre a verdade, o que sentia foi puro, e sempre será, a acusação nunca será para mim, e a consciência é algo que trava duras batalhas com a essência barata que se revelou não existir se quer.

Estou vazia de tudo o que sentia, passado o ciclo que retira o mal de vez, sinto a harmonia desse acontecimento, sinto na pele, sinto no coração, que se fechou e abriu brilhante para algo muito melhor, porque se eu achava que ainda podia ter algo de supremo, se achei que tamanho sentimento conseguia vencer todas as barreiras, enganei me.

E a recompensa que por momentos rejeitei, faz feliz, feliz como nunca fui antes, porque a verdade é que se achava que podiam tanto por mim, vejo, que existes tu que podes tudo, que fazes tudo, que cruzas céus e mares por mim.

Tudo era metade da metade da metade, e tenho agora nas mãos tudo de tudo do Todo que sou contigo a meu lado!