quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Entender…

Foi pedida a mão que se entregou à boca depois de um toque baralhado na mancha serena do braço descansado, e os olhares esses são evitados.

De maior tranquilidade, as palavras aparecem, combinam se os progressos e descobrem se particularidades, revela se o impensável.

Será!? Não sei, não entendo, decido ficar, decido tentar entender, decido conseguir, decido ver te e reter te no lugar mais além.

E sem eu esperar, apareceste, dançaste, embalaste, elevaste os braços e a diversão foi feita na tentativa de aproximação.

O branco embateu no solo, mas não foi jamais deitado ao chão, a água manteve se em ouro de precisão, na sede provocada, pelo esforço trocado de degrau.

Sem olhar sai, sem pensar desci até à porta, não voltei atrás mas voltarei, porque tem que ser, porque me quero deixar olhar assim.

E realmente não entendo, não me entendo, e nem quero entender…

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