quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sem Nós [II]

A luz, vêm devagar mas chegará a tempo, chegará no primeiro dia do momento certo, da vontade de criar raízes e de voar ao mesmo tempo, de sentir o prazer de conhecer e viver em sítios desmanchados pela pureza, pela harmonia, pelo silêncio de pequenas máquinas orgânicas, andantes por entre os ramos da sombra, por entre as cores vivas descascadas e alinhadas.

Fumos de água ardente, cheiros frescos de vida, sabores queimados e esquecidos, enlaces em velocidade, refrescos de sol perfumados e entranhas temperadas de sonhos, caminhos brancos em socalcos, ponteados de verde fechado, Deuses de uma só coisa de cada vez, sorrido esculpido e revertido, néctares embalados no fim de uma visita fria, de um saber perfeito.

Conduzir e desenhar o essencial de uma passagem, a marca de uma viragem, um trabalho de uma vida para o fim da fome do conhecer mais devido à existência da Presença em todo o lado, no Mundo inteiro, voar daqui para longe e de longe para perto, movimento atento para não perder o que se está destinado, beber tudo com razão e muita mais porção de razão!

Será a Realidade a ser mais realista ainda, será o empurrar do aparecimento mágico e honesto junto com a força do acreditar que se merece Melhor… ;)

|Força|Prosperidade|Equilíbrio|Saúde|Paz|Riqueza|Bondade|Amor|Luz|Sentidos|

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sem Nós… [I]

Limites, não existem, não secam nas veias como vontade de fazer sem mortificar um acção, consciência, perdida, enaltecida pelo maior desejo de rasgar, lamber, comer terra, provar a seiva das árvores tenras e andantes, do mistério que a noite representa e sacode como a água no pêlo, de um alguém livre.

Quero relva, quero pele, quero romper mentes sujas que se esquecem de viver, quero segredos dos mais profundos, sonhos a queimar, pensamentos a ferver, quero existir e desaparecer, quero ser, ser e sentir ainda mais, mais do que tenho direito, se é que existem direitos de não se viver.

Nem, frio, nem vento, nem pouca loucura da sede, da fome, do desespero de ter para onde ir e não querer ficar em colagem líquida, perfumada de amarelo, e púrpura recente, de incenso veloz e fumo fino, de alquimias caras, de sossego em quadrados de cores quentes.

Lama fria, seca, lambe me, aquece me com a saliva da dor, do anseio, da angústia doce e desejada, do descer simpático do prazer imenso, da carícia amarga de suor, do querer, querer, querer, e arrancar o grito meloso das horas perdidas do mundo, onde a existência se resume ao Espírito, à Essência!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Diamantada| a Estrada|

A um fim de um princípio maior, talvez gigante, por entre risos e devaneios impossíveis de esquecer, impossível de prever, impossíveis de não se repetirem, golpe consciente de liberdade ardente, pura, revestida pela verdade de uma certeza presente, de um querer alcançado. Merecido|! 

Sedas velhas, transparentes de tão novas aos olhos de todos, dos meus que quase vivem desde sempre com elas, rasgos abertos e fechados de linhas sobrepostas, de toques imagináveis de um prazer doce, de te olhar cruel e amargo, de ver como nunca esperei conseguir fazê-lo. Sentido|!

Quero vida, quero vidas, quero dançar, quero beber, quero pintar e traçar uma vida minha, só minha em que todos façamos parte, em que todos percebam que nunca me vão entender, nem bebem, nem dançar, nem pintar num traço refinado e delicado, não imaginam que seja assim, fragilmente. Diamantado|!

Rolam corpos, respiração de momentos fechados mas completos, de confissões deliciosas, de arrepiar pujante, de mãos erguidas, de costas voltadas, de gritos acesos, de afagamentos perpétuos, de apelos fortes, de sabores, de saliva dourada, de suor de prata, de vinho envelhecidos pelo Presente. Gourmet|!

No descanso de uma visita lenta, tranquila, onde a verdade do que foi um momento, não interessa, é a vida respeitando o caminho, o que teve que ser para andar em frente, o cheiro limpo do que não era para não ser, como se deve ter esta certeza sempre, absoluta, assim nada acaba. Glamour|!