quinta-feira, 8 de julho de 2010

Retenção e Tensão… Paralelos Cruzados…

Sinto me em câmara lenta, debilitada pelas horas não dormidas, pela bebida não bebida, pelo não sentir os músculos que te seguraram os passos dados em frente, pelo fartar de fretes que o sitio esmagado pronunciou, pelo breve adormecer, rapidamente fechado em pequenas palavras de laivos de consciência.

Mas a dança de passos paralelos na calçada acidentada, onde os cheiros fortes e desagradáveis desaparecem à medida que acompanham silenciosamente as palavras feitas, as palavras frontais onde as caneladas não podem existir, onde os palavrões são expulsos e remetidos para o ver das minhas costas.

Um azul petróleo balouçante, que te faziam reter a ansiedade, inquietude, o desejo, a força de me agarrares, o travão da mente escondidas nos goles de verde alucinado, as músicas penetrantes e angustiantes que não ajudavam à sedução, o encontro de joelhos vencido pela exactidão do espaço.

A promessa da paga que é devida e será cumprida, pela honra, pela credibilidade do que defendo, pelo que assumo ser correcto dentro do incorrecto, e desejo o melhor do que se pode fazer, do que se pode melhorar, do que se pode ser de diferente e não talhado a mais um comum dos seres.

A diferença, faz se na intenção constante de aprender, de corrigir, de evoluir e copiar o que de melhor se cruzar no nosso caminho, olhar mais que 160 segundos no fundo dos teus olhos e perceberes que vives no fundo dos meus que te levam a beleza que sou sentada à tua frente.

Iluminada pela luz fresca e natural da continuação da noite, reflicto o meu verde de forma estranha, onde cresce o teu medo de mim, camuflados, os nervos, continuaram como a procura feita por ti, de mim mas não podes desistir do que tens para evoluir, do que tens para sentir, e sim, talvez seja eu covarde que não te devore agora, enquanto és meu!