quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Parar na Curva...

Não sei se baixei os braços, pois já não os sinto, sinto apenas a certeza de que não posso caminhar mais, em esforço, de mãos fechadas para mim, de peito aberto para todos, sinto que parei, parei uma máquina infernal, que essa já não faz parte da minha vida.

Foram curvas fechadas, de olhos fechados, de medos cerrados e arrecadados de almas esquisitas, de desejo de fugir de soltar um grito mas mesmo assim ainda te sinto aqui, com o pensamento em mim, como se eu ainda fosse daí, quando já me fui embora há tantos ventos e marés, há tantos raios de sol e luares plenos.

O meu cansaço é infinito, é demasiado para continuar a pensar que consigo apenas eu, mas não é justo trazer mais alguém para me ajudar a carregar algo tão pesado, será assim na solidão até que o chicote mais pesado do mundo, desça e mate o que me mata a mim, todos os dias, o que não me dá paz, não me dá sossego.   

Apenas quero chegar aos teus braços, e dormir em harmonia, em segurança, em perfeito aconchego, apenas quero descansar…  

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