sexta-feira, 11 de junho de 2010

Conquistas… Desejos… Vontades…

Numa volta redonda de um olhar sem ver, numa mão aberta de medos e feridas, onde o sonho já não existe, a ilusão tão pouco, o encaminhamento faz-se bem ao lado, bem indiferente da existência de quem um dia foi importante, muito acima do valor que alguém nunca conquistou, muito longe de quem é insignificante, muito esquecido do que se foi um dia, muito perdido das razões merecidas, ancoradas num peito doce.

Desperto para outros sentidos, fazem-me olhar para outros lados, a atenção reclama muito alto a minha pessoa, as qualidades como um beber de inteligência falam comigo num desespero de me atirarem para outros horizontes, para outros milhões de braços presentes, para outras dimensões cheias de realização, realização, caminhos feitos a alto vapor do poder de querer, do poder de crescer…

Não estou, já não estou no mesmo patamar, já não existe processo, já não existe nada para esquecer nem perdoar, já nada merece o meu entendimento, o meu debruçar de cuidados para ajudar a outra parte, já não existe intenção ou sentimento verde, já não me completo com tão pouco, com o vulgar e inerte de uma situação que o tempo já fechou mas alguém ainda julga aberta.

Noção, invalidez, descrédito, insegurança que não suporto, não acarreto e não me deixo levar, palidez de meios, crença falsa debruada a mentiras e covardia, paragens, insultos, saloios de mente, que se fazem acompanhar por entre as horas, como apenas a companhia de um ser existisse, mentes tortas, tacanhos de espírito, gente medrosa e apagada, gente do chão, como fruta podre.

Os meus passos são longe de tudo isso, nas emoções limpas, os resíduos já foram retirados e bem fechados, numa embalagem de titânio, com rolha de emancipação, desejo de evolução, perfeito trilho das memórias, exemplo exemplar de construir, de petrificar vontades, de empedrar conquistas, de massificar gerações, de intervir na perfeita perfeição da minha loucura de ser Melhor.

1 comentário:

  1. O Amor, por ti derramado nos textos
    Serviram de alicerce nas subidas
    e descidas de um rio profundo de dor e sentimentos
    Navegar sem itinerário de forma solitária
    É enxergar o Mundo com alma…
    É manifestar por palavras, a paixão que transcende o entendimento dos simples mortais….
    É coloca-la em sintonia com a genuinidade da alma que GRITA por vida …

    Parabéns!


    Parabéns!

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